Só de mim.

Hoje estava pensando, quantas vezes a minha vida fica em evidência por eu sempre ter necessidade de ter que conversar com alguém, por querer estar sempre em contato com pessoas, por sentir falta de atenção. Não sou mais e nem quero ser um alguém que esconde de si e do mundo o que sente, escrever para mim é muito confortante, confesso que por várias vezes fico muito na rotina de falar de sentimentos (como por exemplo: solidão, amor, carinho, desejos...), mas isso é o que vivo, esse misto de um nada com um tudo, de uma falta, uma falta de mim no meu eu. Por vezes escrevo o que não cheguei a viver, por outras várias vivo o que não cheguei a escrever. Não quero remédios para o que sinto, quero só que o tempo passe, que as lágrimas sequem e que eu possa ter "paz". Sou impaciente demais para saber esperar, quero aprender a esperar, esperar pelo "tempo certo" das coisas.

A vida continua e as lágrimas ainda rolam...